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uma pessoa normal, que gosta muito de ler e que as vezes não tem muita noção do que fala ou de seus atos rsrs

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mico no Metrô

Metrô, transporte coletivo de milhões de pessoas diariamente. Em todo o mundo existem cerca de 140 redes ferroviárias, sendo atualmente, a maior a de Xangai (India), com cerca de 420 km de extensão (iniciada em 1995), seguidos de perto pela centenária metropolitana de Nova Iorque com todo os seus 418 km. Em terceiro, com 410 km de extensão se encontra o mais antigo sistema ferroviário, o de Londres, com 408 km de extensão. Outros cidades se destacam em suas extensões ferroviarias como por exemplo a de Tóquio (292 km), a de Seul (286 km), a Moscou (269 km), a de Madrid (226 km) e a de Pequim com 226 km de extensão (que está em manutenção e ampliação devendo se tornar o segundo maior do mundo nos próximos anos, somente atrás do metrô de Xangai) a de Paris (212 km). Ja aqui na terra do samba e futebol, a maior rede é a do Metrô de São Paulo com (68,8 km), seguido pelo Metrô de Brasília (46,5 km), e em terceiro lugar, “Cá estamu nózes”. O Metrô Rio tem 42 km de ferrovias em todo o seu estado. Mesmo sendo bem menor do que a do resto do mundo, fala sério... é trilho pra cacete né? Fala sério... quem nunca andou de metrô que se atire no primeiro onibus.
Mas enfim, vamos a nossa história de hoje. Esta história aconteceu quando a estação de Transferência era no Estacio beleza? Então, após aquele futebolzinho com a galera, estava voltando  pra casa, o tempo estava meio chuvoso, o transito tava lento, resolvi pegar o metrô para meter o pé pra casa. Andei um pouquinho para chegar na Estação do Maracanã e para quem pega o metrô depois das 17:00 tá ligado que a malandragem é pegar o Metrô em direção ao Estácio, e quando geral for fazer a transferência, sentar e voltar rumo zona norte. E era o que eu iria fazer... antes eu nesse dia tivesse ido direto...
Então, as portas se abriram e eu me adentrei em direção ao meio do vagão a fim de ficar perto dos bancos para na primeira oportunidade jogar a mochila na vaga e depois me jogar, antes que alguém se joguasse na vaga. Só abrindo um parenteses aqui, essa disputa é crel né? Já vi varias vezes mulher sentando no colo de cara nessa disputa. Galera vem que nem Cavalo pra cima do lugar, e nessa disputa vale tudo por um lugar sentado no retorno pra casa sentado. Soco, chute, empurrão, mochilada, voadora... tudo! Fecha parentese. Tava meio cheio e tinha uma galerinha em pé.  Olhei ao meu redor até que uma figurinha baixolinha me chamou a atenção. Um guri pequenino cheio de marra com a mãe. Eu olhei pro moleque por que o moleque tava falando alto que queria sentar.
“MMMÃÃÃÃÃÃÃÃEEEEEE, EU QUERO SEEENTTTTAAAARRRRR!!!!!”
E eu fiquei indignado por que aquele fedelho estava fazendo essa ignorancia toda e a mãe não falava nada pro moleque, coisa do tipo “para de charma filho”, nada. E o Moleque continuava “MMMÃÃÃÃÃÃÃÃEEEEEE, EU QUERO SEEENTTTTAAAARRRRR!!!!!. MMMÃÃÃÃÃÃÃÃEEEEEE, EU QUERO SEEENTTTTAAAARRRRR!!!!!”
O muleque tava me irritando. Sabe aquelas criança pirraçentas que tem um talento natural para pertubar sossego alheio? Então... esse guri tinha! “MMMÃÃÃÃÃÃÃÃEEEEEE, EU QUERO SEEENTTTTAAAARRRRR!!!!!”
Até que uma boa alma se levantou e cedeu lugar para a pestezinha. Até por que só faltavam 2 estações para a transferência, a pessoa já iria soltar, então aproveitou para fazer “uma caridade” para aquela alma. Ele sentou-se todo cheio feliz. Agora essa aporrinhação vai terminar – pensei eu.
Não é que o moleque não começou a gritar para a mãe sentar do lado dele.
“Mãe, sennnttaaaa aqui comigo”.
Pior que isso, a mãe além de não ter agradecido para a pessoa que deu o lugar para o filho sentar, ela ficava quieta com os pedidos do filho. Que horrivel. Eu já tava escandalizado. Que absurdo. E o moleque continuava, continuava, continuava...
Até que todos já não sabiam se matavam a mãe e o moleque ou se suplicavam para a pessoa do lado se levantar. Bom, a segunda opção aconteceu. Uma SENHORA se levantou para a mãe sentar, e pasmem... a MÃE SENTOU!
Meu sangue começou a subir e eu virei pra cara do lado e comecei a falar alto mau do moleque para que a mãe pudesse se tocar do tão sem noção ela tinha acabado de cometer.
Falei por cara do lado: “Que absurdo né cara? Que criança sem educação. Se eu fosse o pai dessa criança eu daria uma boa surra nela para ela aprender o que é educação. Por que sem isso, essa criança cresce sem saber o que é limite. Na verdade, o mais terrivel mesmo é essa mãe que não fala nada. Por isso essa criança faz o que estamos vendo. Que mãe desnaturada né?”
Todos que tinham observado a cena no vagão me apoiaram.
O cara tava só me olhando sério. Estranhei quando estava falando, mas o meu objetivo era fazer com que a mãe ouvisse. Mas o caro olhou nos meus olhos e disse:
“essa Criança sem educação é meu filho e a desnaturada é minha esposa”
Caraca, minhas pernas tremeram. Não sabia para onde olhar... que mico. Que vergonha.
Olhei pro cara de novo, ele sério.
Ninguem mais no vagão estava me apoiando, e sim aquele silêncio sepulcral (sempre quis usar esse termo em alguma coisa) predominou o ambiente.
Aí foi aquilo né, o cara me encarando e eu só tive coragem de falar por cara “uma senhora se levantou para a sua mulher sentar cara...”
Mas ele não disse nada e continuou a me encarar todo sério.
Sorte minha que ja estava chegando a estação Estacio e eles soltaram e foram embora...
Voltei quietinho e de cabeça baixa o resto da viagem toda rs.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Monkey no Job

Mico? Quem nunca cometeu que atire a primeira pedra. Seja aquele que ninguém viu, seja aquele que alguns viram, ou seja aquele sinistro que todos viram... todo mundo já pagou um mico. O Mico não escolhe lugar, horário, situação... nada. Quando nós menos esperamos, PIMBA! Ele aparece deixando a sua marca. Comigo não é diferente. Eu sou o campeão nesse naipe de competição. Postarei alguns aqui nesse blog. Afinal de contas, mico é uma coisa engraçada que muita gente tem vergonha de falar... bom... Como eu não tenho essa vergonha, postarei... então aproveitam e se deleitem com esses meus King Kongs.
Outro dia estava eu, trabalhando, na minha, envolvido com minhas Planilhas coisa e tal, na tranqüila, quando ele resolveu dar o ar de sua graça.
Eu trabalho no terceiro/ultimo andar e como trabalho com Contabilidade, tenho muito contato com a galera do financeiro que se situa também no terceiro andar, como também com a galera do DP e do RH que ficam no segundo. Mas com o resto (rsrs) eu não tenho muito contato. Então, com o meu fone no ouvido, e meus olhos no monitor, estava eu a passar a tarde. Tava tudo na mesma quando uma movimentação começou a se fazer desde lá do fim do corredor. Era uma menina que eu já tinha visto, e trocado alguns “bons dias”, “boas tardes”... enfim, essas coisa. Ela estava passando de mesa em mesa, e em cada passagem ela recebia um abraço, um beijo... algumas palavras e eu nem me liguei muito, continuei no meu trabalho. E ela foi se aproximando, se aproximando, até que chegou na contabilidade, e a cena continuava. Mesa por mesa, um abraço, um beijo... e eu fiquei me perguntando qual que era dessa mulher.
Será que era véspera de casamento dela? Olhei para as mãos e nenhuma aliança.
Será que ela ganhou uma promoção? Mas descartei em pensar que ela seria muito metida em vir cobrar os beijos e abraços dos outros pela sua promoção.
Será que ela esta grávida? Bom.. barriga ela não tinha
Será que era aniversário dela? É... talvez... por isso as pessoas estão dando beijo e abraço... Claro, só pode ser aniversário dela – pensei.
Até que ela chegou na minha mesa, olhou para mim e disse:
- E você, não vai me abraçar não?
Então eu levantei, a beijei e disse:
- Feliz aniversário, que Deus te abençoe! Felicidades!
Todos começaram a me olhar e segurar o riso. Ela arregalou os olhos, me olhou e disse:
- Que parabéns que nada garoto! Eu acabei de ser demitida, estou me despedindo de todos...
Caraca, quem me conhece sabe que eu falo alto, então tipo, geral ouviu. Todo mundo começou a rir de mim. E eu nem sabia para onde olhar né?
- Puxa é mesmo? Caramba... que Horrível Selma...
- Quem é Selma? O meu nome é Marcia.
Aí a explosão de risos foi geral.... nesse momento eu me senti o Chapolim Colorado quando tomava aquelas Nano-Pilulas de redução e ficava pequinininho. Eu não sabia para onde olhar, eu não sabia o que dizer ou fazer...
Aí eu falei:
- É, mas Deus sabe de todas as coisas.
Ela saiu e até dos meus pêsames a galera me zuou.
“Deus sabe de todas as coisas?” A mulher perdeu o emprego, não a mãe. Nessas situações você tem que desejar boa sorte e não dar Pêsames uhauahuuhaha...
Eu sei que naquele dia deu 16:55 eu meti o pé do trabalho de cabeça baixa sem falar com ninguém.


Coisas simples de nosso dia a dia

            Esse nosso estilo capitalista de ser nos torna as vezes pessoas desconhecidas para pessoas ao nosso redor. Tento me policiar com isso, mas nem sempre foi assim.
Li um livro do John C. Maxwell – A atitude vencedora – descubra a chave do sucesso pessoal e profissional (que a propósito recomendo a leitura) que mudou, de certa forma algumas atitudes no meu cotidiano. O Livro tem várias daquelas frases de efeito reflexivo e uma das mais bacanas é:
“Existe pessoas que fazem com que todos a sua volta sejam pequenos. Mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos a sua volta sejam grandes.”
E essa frase me fez avaliar minha atitude. Comecei a não somente dar bom dia, como também a procurar saber o nome de todos os seguranças da empresa em que trabalho, da lanchonete que freqüento, do motorista de ônibus que costumo a pegar carona... Enfim... Uma simples atitude de um enorme efeito.
Lembro-me que há uns 2 anos atrás, quando eu saía para o trabalho, toda a manhã tinha uma senhora que todo dia estava na rua regando o seu jardim. E de segunda a quinta (naquela época eu não trabalhava na sexta) eu passava por ela e dava um bom dia e ela com um enorme sorriso me retribuía com muita simpatia “Bom dia meu jovem”. Era engraçado que ela sempre estava ali, parece que esperando o meu bom dia. Mas eu fui promovido no trabalho e ganhei com isso um novo horário de trabalho e assim, eu comecei a sair um pouco mais tarde de casa e então deixei de ver aquela senhora. E alguns domingos depois, toca a minha Campânia e para a minha surpresa, adivinha quem era? A senhora com um embrulho de presente para mim nas mãos e com a pergunta na boca: “Como você está? Está tudo bem? Nunca mais o vi...”
Aí expliquei para ela da promoção coisa e tal... e desde então ela rega o seu jardim neste meu novo horário. (ela me deu uma camisa de presente, muito bonita, pena que G... não deu para mim, e não tinha nota nem preço, nem nada que dava para poder trocar a mesma, mas o que vale é a intenção).
Aí fiquei pensando da importância de atos simples em nossa dia-a-dia. Coisas como essa que relatei que para mim e para você não faça tanta diferença, mas para outros é vital. Um beijo; um abraço; um bom dia; um obrigado; um sorriso muda todo o ambiente ao nosso redor.
A vocês:
Muito obrigado por estarem lendo meu blog. E tenham um boa dia, tarde ou noite.