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uma pessoa normal, que gosta muito de ler e que as vezes não tem muita noção do que fala ou de seus atos rsrs

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Miojo com Ovo = Odor horroroso!

Fala Galera, desculpe a demora no Post, demorei por uma devido a uma coisa justificável... Época de provas, e também por que graças a Deus, consegui trocar de emprego!! Trabalhava alucinadamente num lugar e ganhava pouco, agora trabalho noutro lugar que ganho razoável bem... mas continuo trabalhando como um escravo... mas faz parte, obviamente quando se é pobre né?  Mas o assunto de hoje é Culinária, pra muitos uma arte, para outros hobbie.. . para mim, algo gostosamente divertido, somente quando usufruo, no contrário, cozinhar é algo completamente ilógico para mim (ainda), por como é que aquele Pacote de arroz, todo duro e sem vida vira algo tão gostoso e macio?? Como que aquelas varetas de macarrão sem gosto vira uma macarronada maravilhosa?? É uma ciência vaga para mim...
Mas venho desde já registrar que eu tentei antes de ter certeza de que nessas ondas eu não iria surfar, tentei mesmo! Mas minhas “obras” sempre saiam inversamente proporcionais ao certo! E a situação de hoje ocorreu num momento em que eu me vi obrigado a ter que cozinhar...  aí meu caro...
Era fim de semana e eu estava sozinho, já passava das 15:00 e comer biscoito já não estava me mantendo distante da fome, então resolvi fazer a parada mais perfeitamente elaborada para pessoas que, assim como eu, não sabem cozinhar... Miojo! O Bom que eu adoro miojo!!! Fui olhar na dispensa e para a minha sorte ainda restava um! Resolvi fazer, por que miojo é uma parada que é fácil de fazer, obviamente o tradicional, por que existem galeras que incrementam o miojo com lingüiça, presunto, queijo... Vários elementos X que dão aquele Tchan ao miojo! E eu me recordei de uma vez que eu tava passando de canal e passei num destes programas de culinária onde eu percebi que eles estavam ensinado a incrementar o seu miojo com ovo! Era algo do gênero botar o miojo com o ovo juntos e deixa-los cozinhando por uns 5 minutos... algo assim. Então, resolvi arriscar? “o que poderia dar errado?” mal sabia que eu tudo!!!!
Então peguei um ovo e botei a água para ferver, esperei alguns minutos até começar a ferver e coloquei o miojo, peguei o ovo para poder dar aquele “totózinho” nele para ele quebrar e cair dentro da panela...
Comecei a bater levemente, o ovo não quebrava, e eu fui intensificando a força e nada, e tipo que um minuto tentando quebrar ovo de forma passiva, dei uma batida fortaça no ovo! O ovo literalmente explodiu... foi gema para todo lugar, um pouquinho de nada dentro da panela. Me lembro que foi nesse momento que comecei a entender o problema que o Huck tem, controlar a sua força! “HUCK, sei como você se sente verdão!!!!!”  Tinha que limpar a cozinha, por que você que consegue cozinhar sabe que o cheiro de ovo impregna a casa fácil, fácil! Subi correndo para área para poder pegar um pano para passar no chão. E nessas horas de pressa, você nunca encontra de primeira as coisas... Encontrei uma ex-toalha, molhei-a e a levei correndo para a cozinha. Bom, se você é um bom observador já constatou o erro que eu cometi nesse intervalo... Eu deixei o fogo acesso. Uma espuma branca já estava jorrando da panela, sujando o fogão todo. Meu Deus!!!!!! Socorro!!! O que eu deveria fazer??? O que fazer??? Resolvi colocar mas água no miojo enquanto eu passava pano pela cozinha! Aí me lembrei, que eu não tinha colocado o ovo e cometi mais um erro! Como o Miojo estava bastante estranho, eu resolvi colocar dois ovos para poder compensar... desta vez tentei controlar ao Maximo a força HUCK dentro de mim, quebrei os dois ovos... nisso, o miojo já estava uns 10 minutos no fogão! Ana Maria Braga passou pela minha consciência que resolvi botar queijo e presunto junto! Botei Orégano, requeijão... só faltava botar Nescau né? O miojo já estava com maior cara de gororoba de prisão... esperei mais uns 5 minutos antes de apagar o fogo. Tampei a panela e fui levar a ex-toalha para o tanque! Lavei-a e a coloquei estendida na corda! Aí, era só comer! Mas galera, a cozinha ainda estava com um cheiro fortão de ovo... subi de novo, peguei a ex-toalha e passei novamente no chão, botei aquele “desodorante” de chão, Veja! Subi mais uma vez, lavei mais uma vez, torci e pendurei mais uma vez! Desci para poder usufruir finalmente do meu Fatídico miojo! Quando abri a panela, o meu “caprichado” miojo tinha virado uma goma... estranhona... tava grudado na panela, literalmente! Tive certa dificuldade de tira-lo de dentro da panela... mas finalmente! Vamos provrar!!!!!! AAAAAEEEEEHHHH.... levei o garfo até a boca.... EEEECCCCCAAAAAAAAA!!!!!! Que treco RRRRUIIIIIIIMMMM!!!
Resumindo, fui querer inventar, estraguei o único miojo que tinha, tive um trabalho absurdo para poder limpar a panela, fiquei sem comida... tive que ir no mercado comprar Lasanha!!!
Agora, o mais riciculo foi ter que contar o que tinha acontecido quando chegaram em casa e perguntaram o que eu tinha feito com a casa devido ao cheiro forte de ovo...
Viu, nem todos nascem com esse dom de cozinhar...
Mas hoje eu até que aprendi a fazer um miojo melhorzinho... sem ovo, claro!!!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Resposta errada

Então, sabe aquele dia que você está completamente sem noção? Pois é... essa curta história de hoje é baseada num destes momentos.
Estava eu no Normady (quem já leu as minhas outras postagens esta familiarizado com o mesmo), só que ao contrário daquela vez, eu estava para voltar para casa. O Ponto final dele é no Castelo e eu estava lá na fila. Entrei e sentei. O Ônibus naturalmente foi enchendo, enchendo até o ultimo lugar vazio daquela condução ser justamente o do meu lado, naturalmente eu estava torcendo para que não fosse uma pessoa que (estereotipando) fosse me perturbar, seja por ser gordo, por que geralmente eles além de ocupar um pedaço do meu assento, roncam muito durante a viagem. Também não torcia para que fossem aquelas “experientes” executivas que adoram mostrar que mandam e desmandam através do celular. Este tipo de pessoa geralmente atende vários telefonemas ao longo da viagem e fala alto perturbando o silêncio/Sono dos outros passageiros, e quando o outro lado da linha não entende... ela manda logo aqueles palavrões para o pobre coitado que não conseguiu entender a Jactância em pessoa.... e vai você pedir para ela abaixar o tom de voz... ficam possessas rsrs...
Mas enfim, estava eu secando a próxima pessoa, e não tinha ninguém mais na fila do ônibus. O motorista já ia dar a partida quando o fiscal do ponto pediu para o motorista esperar. Uma loira M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.A adentrou o ônibus. Agradeci a Deus por tão belo e caprichado ele foi com aquela pessoa. Ela entrou sorrindo, toda simpática com o motorista. Olhou para dentro do ônibus e o único lugar que avistou para sentar foi o do meu lado. Então ela veio andando e sorrindo... tipo modelo de pasta de dente, só faltou aquela brilho que quase nos cega nos dentes. Ela estava com uma bolsa de viagem e mais uma mochila.
Eu a olhando que nem um Tigre olha sua presa.
Ela me olhou e o sorriso foi se dissipando.
“Meu Deus, tenho que tirar essa cara de tarado de minha cara” – pensei.
“tenho que fingir que não to nem aí para ela” – continuei pensando – “uma mulher dessas nunca falaria comigo” e virei pro lado e deixei pra lá...
Ela chegou, colocou a Bolsa de Viagem no bagageiro do ônibus com muita dificuldade e sentou com em sua Poltrona.
Reclinou-a e respirou fundo.
Derrepente ela se ficou ereta, olhou pro lado, olhou para o outro, virou para mim e perguntou:
- Boa tarde, esse ônibus vai para Vila Valqueire?
Caraca, ela estava falando comigo. E agora? caraca... Meu Deus... aja naturalmente, aja naturalmente!!!!
- Não! Ele esta indo para Petrópolis.
Caraca, a mulher levantou desesperada gritando “Pra Petropolis, Pra Petropolis”
Nossa, o que que eu fiz... botei a mulher em pânico.
Todos começaram a olhar para ela.
E eu... caraca, que M... não era isso que eu deveria ter dito “agindo naturalmente”.
Olhei para ela, rindo meio que sem graça...
- To brincando moça, ele vai pro Valqueire sim...
Ela me olhou furiosamente e berrou...
- Seu maluco! Você quer me matar do coração? O quê que você tem na cabeça?
E eu mais sem graça a ainda disse:
- Calma, calma... é só brincadeira... hoje eu não to num bom dia

Graças a Deus ela sentou, respirou fundo e riu.
- Você me pegou dessa vez...
- Desculpe, brincadeira em graça essa minha né?
- Completamente idiota... mas, confesso, foi engraçada...

Me safei, mas agora quando vejo uma loira M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.A eu finjo que estou dormindo ou tento ser monossílabo com elas uahuahahaha

E se...

E se...
Ninguém precisasse acordar cedo em nenhuma circunstancia.
E se...
Não houvesse filas mesmo com as pessoas não acordando cedo para fazer as coisas.
E se...
Não houvesse Ônibus lotado para as pessoas fazerem as suas coisas.
E se...
Ninguém precisasse de Ônibus, Trem, Barca, taxi e qualquer outra forma de Transporte Publico.
E se...
Mesmo com Ônibus vazios, não existisse Transito para ir ao Trabalho.
E se...
Fim de semana fosse segundas, terças, quartas, quintas e sextas e a semana fosse Sábado e domingo.
E se...
Não existisse Trabalho.
E se...
Todos ganhassem dinheiro sem trabalhar.
E se...
Todos ganhassem bastante dinheiro e a desigualdade social não existisse.
E se...
Não existissem Contas.
E se...
Querer estivesse sempre associado a poder.
E se...
Bons momentos fossem constantes a modos que tudo fosse bom e memorável.
E se...
O bom pudesse de vez em quando ser superado pelo ótimo para que o bom não se tornasse normal.
E se...


As mortes brutais e dolorosas fossem todas substituídas por noites de sono sem nunca acordar.
E se...
O calor insuportável não existisse.
E se...
O frio de igual forma insuportável não existisse.
E se...
Não existisse catástrofes naturais.
E se...
A real amizade fosse tão normal quanto poder respirar.
E se...
Não o Flamengo nunca perdesse.
E se...
O Vasco e Botafogo sempre perdessem.
E se...
Não houvesse o conceito de feio ou bonito, a modos que todos não fosse julgados pela sua aparência, e sim pelo seu jeito de ser.
E se...
A África fosse tão rica quanto os Estados Unidos e a Medicina Qualquer lugar no mundo fosse tão boa de Cuba.

E se...
Não existisse Doenças
E se...
Envelhecer não fosse tão ruim assim.
E se...
Liquidações fossem normais.


E se...
E se...
E se...

...

E se...
Todas essas coisas acontecessem, Com certeza, a eterna insatisfação do homem o deixaria infeliz com alguma coisa.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mico no Metrô

Metrô, transporte coletivo de milhões de pessoas diariamente. Em todo o mundo existem cerca de 140 redes ferroviárias, sendo atualmente, a maior a de Xangai (India), com cerca de 420 km de extensão (iniciada em 1995), seguidos de perto pela centenária metropolitana de Nova Iorque com todo os seus 418 km. Em terceiro, com 410 km de extensão se encontra o mais antigo sistema ferroviário, o de Londres, com 408 km de extensão. Outros cidades se destacam em suas extensões ferroviarias como por exemplo a de Tóquio (292 km), a de Seul (286 km), a Moscou (269 km), a de Madrid (226 km) e a de Pequim com 226 km de extensão (que está em manutenção e ampliação devendo se tornar o segundo maior do mundo nos próximos anos, somente atrás do metrô de Xangai) a de Paris (212 km). Ja aqui na terra do samba e futebol, a maior rede é a do Metrô de São Paulo com (68,8 km), seguido pelo Metrô de Brasília (46,5 km), e em terceiro lugar, “Cá estamu nózes”. O Metrô Rio tem 42 km de ferrovias em todo o seu estado. Mesmo sendo bem menor do que a do resto do mundo, fala sério... é trilho pra cacete né? Fala sério... quem nunca andou de metrô que se atire no primeiro onibus.
Mas enfim, vamos a nossa história de hoje. Esta história aconteceu quando a estação de Transferência era no Estacio beleza? Então, após aquele futebolzinho com a galera, estava voltando  pra casa, o tempo estava meio chuvoso, o transito tava lento, resolvi pegar o metrô para meter o pé pra casa. Andei um pouquinho para chegar na Estação do Maracanã e para quem pega o metrô depois das 17:00 tá ligado que a malandragem é pegar o Metrô em direção ao Estácio, e quando geral for fazer a transferência, sentar e voltar rumo zona norte. E era o que eu iria fazer... antes eu nesse dia tivesse ido direto...
Então, as portas se abriram e eu me adentrei em direção ao meio do vagão a fim de ficar perto dos bancos para na primeira oportunidade jogar a mochila na vaga e depois me jogar, antes que alguém se joguasse na vaga. Só abrindo um parenteses aqui, essa disputa é crel né? Já vi varias vezes mulher sentando no colo de cara nessa disputa. Galera vem que nem Cavalo pra cima do lugar, e nessa disputa vale tudo por um lugar sentado no retorno pra casa sentado. Soco, chute, empurrão, mochilada, voadora... tudo! Fecha parentese. Tava meio cheio e tinha uma galerinha em pé.  Olhei ao meu redor até que uma figurinha baixolinha me chamou a atenção. Um guri pequenino cheio de marra com a mãe. Eu olhei pro moleque por que o moleque tava falando alto que queria sentar.
“MMMÃÃÃÃÃÃÃÃEEEEEE, EU QUERO SEEENTTTTAAAARRRRR!!!!!”
E eu fiquei indignado por que aquele fedelho estava fazendo essa ignorancia toda e a mãe não falava nada pro moleque, coisa do tipo “para de charma filho”, nada. E o Moleque continuava “MMMÃÃÃÃÃÃÃÃEEEEEE, EU QUERO SEEENTTTTAAAARRRRR!!!!!. MMMÃÃÃÃÃÃÃÃEEEEEE, EU QUERO SEEENTTTTAAAARRRRR!!!!!”
O muleque tava me irritando. Sabe aquelas criança pirraçentas que tem um talento natural para pertubar sossego alheio? Então... esse guri tinha! “MMMÃÃÃÃÃÃÃÃEEEEEE, EU QUERO SEEENTTTTAAAARRRRR!!!!!”
Até que uma boa alma se levantou e cedeu lugar para a pestezinha. Até por que só faltavam 2 estações para a transferência, a pessoa já iria soltar, então aproveitou para fazer “uma caridade” para aquela alma. Ele sentou-se todo cheio feliz. Agora essa aporrinhação vai terminar – pensei eu.
Não é que o moleque não começou a gritar para a mãe sentar do lado dele.
“Mãe, sennnttaaaa aqui comigo”.
Pior que isso, a mãe além de não ter agradecido para a pessoa que deu o lugar para o filho sentar, ela ficava quieta com os pedidos do filho. Que horrivel. Eu já tava escandalizado. Que absurdo. E o moleque continuava, continuava, continuava...
Até que todos já não sabiam se matavam a mãe e o moleque ou se suplicavam para a pessoa do lado se levantar. Bom, a segunda opção aconteceu. Uma SENHORA se levantou para a mãe sentar, e pasmem... a MÃE SENTOU!
Meu sangue começou a subir e eu virei pra cara do lado e comecei a falar alto mau do moleque para que a mãe pudesse se tocar do tão sem noção ela tinha acabado de cometer.
Falei por cara do lado: “Que absurdo né cara? Que criança sem educação. Se eu fosse o pai dessa criança eu daria uma boa surra nela para ela aprender o que é educação. Por que sem isso, essa criança cresce sem saber o que é limite. Na verdade, o mais terrivel mesmo é essa mãe que não fala nada. Por isso essa criança faz o que estamos vendo. Que mãe desnaturada né?”
Todos que tinham observado a cena no vagão me apoiaram.
O cara tava só me olhando sério. Estranhei quando estava falando, mas o meu objetivo era fazer com que a mãe ouvisse. Mas o caro olhou nos meus olhos e disse:
“essa Criança sem educação é meu filho e a desnaturada é minha esposa”
Caraca, minhas pernas tremeram. Não sabia para onde olhar... que mico. Que vergonha.
Olhei pro cara de novo, ele sério.
Ninguem mais no vagão estava me apoiando, e sim aquele silêncio sepulcral (sempre quis usar esse termo em alguma coisa) predominou o ambiente.
Aí foi aquilo né, o cara me encarando e eu só tive coragem de falar por cara “uma senhora se levantou para a sua mulher sentar cara...”
Mas ele não disse nada e continuou a me encarar todo sério.
Sorte minha que ja estava chegando a estação Estacio e eles soltaram e foram embora...
Voltei quietinho e de cabeça baixa o resto da viagem toda rs.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Monkey no Job

Mico? Quem nunca cometeu que atire a primeira pedra. Seja aquele que ninguém viu, seja aquele que alguns viram, ou seja aquele sinistro que todos viram... todo mundo já pagou um mico. O Mico não escolhe lugar, horário, situação... nada. Quando nós menos esperamos, PIMBA! Ele aparece deixando a sua marca. Comigo não é diferente. Eu sou o campeão nesse naipe de competição. Postarei alguns aqui nesse blog. Afinal de contas, mico é uma coisa engraçada que muita gente tem vergonha de falar... bom... Como eu não tenho essa vergonha, postarei... então aproveitam e se deleitem com esses meus King Kongs.
Outro dia estava eu, trabalhando, na minha, envolvido com minhas Planilhas coisa e tal, na tranqüila, quando ele resolveu dar o ar de sua graça.
Eu trabalho no terceiro/ultimo andar e como trabalho com Contabilidade, tenho muito contato com a galera do financeiro que se situa também no terceiro andar, como também com a galera do DP e do RH que ficam no segundo. Mas com o resto (rsrs) eu não tenho muito contato. Então, com o meu fone no ouvido, e meus olhos no monitor, estava eu a passar a tarde. Tava tudo na mesma quando uma movimentação começou a se fazer desde lá do fim do corredor. Era uma menina que eu já tinha visto, e trocado alguns “bons dias”, “boas tardes”... enfim, essas coisa. Ela estava passando de mesa em mesa, e em cada passagem ela recebia um abraço, um beijo... algumas palavras e eu nem me liguei muito, continuei no meu trabalho. E ela foi se aproximando, se aproximando, até que chegou na contabilidade, e a cena continuava. Mesa por mesa, um abraço, um beijo... e eu fiquei me perguntando qual que era dessa mulher.
Será que era véspera de casamento dela? Olhei para as mãos e nenhuma aliança.
Será que ela ganhou uma promoção? Mas descartei em pensar que ela seria muito metida em vir cobrar os beijos e abraços dos outros pela sua promoção.
Será que ela esta grávida? Bom.. barriga ela não tinha
Será que era aniversário dela? É... talvez... por isso as pessoas estão dando beijo e abraço... Claro, só pode ser aniversário dela – pensei.
Até que ela chegou na minha mesa, olhou para mim e disse:
- E você, não vai me abraçar não?
Então eu levantei, a beijei e disse:
- Feliz aniversário, que Deus te abençoe! Felicidades!
Todos começaram a me olhar e segurar o riso. Ela arregalou os olhos, me olhou e disse:
- Que parabéns que nada garoto! Eu acabei de ser demitida, estou me despedindo de todos...
Caraca, quem me conhece sabe que eu falo alto, então tipo, geral ouviu. Todo mundo começou a rir de mim. E eu nem sabia para onde olhar né?
- Puxa é mesmo? Caramba... que Horrível Selma...
- Quem é Selma? O meu nome é Marcia.
Aí a explosão de risos foi geral.... nesse momento eu me senti o Chapolim Colorado quando tomava aquelas Nano-Pilulas de redução e ficava pequinininho. Eu não sabia para onde olhar, eu não sabia o que dizer ou fazer...
Aí eu falei:
- É, mas Deus sabe de todas as coisas.
Ela saiu e até dos meus pêsames a galera me zuou.
“Deus sabe de todas as coisas?” A mulher perdeu o emprego, não a mãe. Nessas situações você tem que desejar boa sorte e não dar Pêsames uhauahuuhaha...
Eu sei que naquele dia deu 16:55 eu meti o pé do trabalho de cabeça baixa sem falar com ninguém.


Coisas simples de nosso dia a dia

            Esse nosso estilo capitalista de ser nos torna as vezes pessoas desconhecidas para pessoas ao nosso redor. Tento me policiar com isso, mas nem sempre foi assim.
Li um livro do John C. Maxwell – A atitude vencedora – descubra a chave do sucesso pessoal e profissional (que a propósito recomendo a leitura) que mudou, de certa forma algumas atitudes no meu cotidiano. O Livro tem várias daquelas frases de efeito reflexivo e uma das mais bacanas é:
“Existe pessoas que fazem com que todos a sua volta sejam pequenos. Mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos a sua volta sejam grandes.”
E essa frase me fez avaliar minha atitude. Comecei a não somente dar bom dia, como também a procurar saber o nome de todos os seguranças da empresa em que trabalho, da lanchonete que freqüento, do motorista de ônibus que costumo a pegar carona... Enfim... Uma simples atitude de um enorme efeito.
Lembro-me que há uns 2 anos atrás, quando eu saía para o trabalho, toda a manhã tinha uma senhora que todo dia estava na rua regando o seu jardim. E de segunda a quinta (naquela época eu não trabalhava na sexta) eu passava por ela e dava um bom dia e ela com um enorme sorriso me retribuía com muita simpatia “Bom dia meu jovem”. Era engraçado que ela sempre estava ali, parece que esperando o meu bom dia. Mas eu fui promovido no trabalho e ganhei com isso um novo horário de trabalho e assim, eu comecei a sair um pouco mais tarde de casa e então deixei de ver aquela senhora. E alguns domingos depois, toca a minha Campânia e para a minha surpresa, adivinha quem era? A senhora com um embrulho de presente para mim nas mãos e com a pergunta na boca: “Como você está? Está tudo bem? Nunca mais o vi...”
Aí expliquei para ela da promoção coisa e tal... e desde então ela rega o seu jardim neste meu novo horário. (ela me deu uma camisa de presente, muito bonita, pena que G... não deu para mim, e não tinha nota nem preço, nem nada que dava para poder trocar a mesma, mas o que vale é a intenção).
Aí fiquei pensando da importância de atos simples em nossa dia-a-dia. Coisas como essa que relatei que para mim e para você não faça tanta diferença, mas para outros é vital. Um beijo; um abraço; um bom dia; um obrigado; um sorriso muda todo o ambiente ao nosso redor.
A vocês:
Muito obrigado por estarem lendo meu blog. E tenham um boa dia, tarde ou noite.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ignorância no 638

Então... Pelo que parece, a sina com senhoras perturbada em ônibus parece me seguir né? Por que aqui neste Blog você irá ler vários relatos de tais “encontros” com estas senhoras, e este aqui que vos escrevo não é diferente.
Trabalho no Centro do Rio de Janeiro e exatamente há 1 ano e meio eu estava fazendo um curso técnico de Contabilidade em Bento Ribeiro, ou seja, duas paradas totalmente absurdamente ignorantemente e genuinamente longes uma da outra. Mas conclui bravamente esta viajem cotidiana em todo o seu ano de duração. E bota viagem nisso, por que se eu for multiplicar a distancia entre o Centro do Rio para Bento Ribeiro pela quantidade de dias nos meus 12 meses de curso dará exatamente a distância entre a Terra para Júpiter.
Mas enfim, eu sempre fui um cara digamos esportivo, pois minha infância e adolescência toda eu pratiquei muitos esportes além dos tradicionais Cuspe a Distância e o Triatlo, isso mesmo eu fiz triatlo em minha infância. Mas de certa forma não o tradicional, nossa modalidade era diferente. Consistia em atirar pedras ao alvo ( geralmente janelas aléias), correr até a bicicleta e pedalar o mais rápido possível para que a dona da casa abençoada não pudesse nos ver. De vez em quando nós tentamos variar um pouco, em vez de tacar pedra, nós tocávamos Campânia, mas o resto sempre era concluído com as mesmas modalidades: Corrida e Bicicleta.
Mas voltando ao assunto, eu estava trabalhando e estudando, sem tempo para atividades físicas a não ser o tradicional e prazeroso Levantamento de garfo, ou seja, estava engordando muito. Foi quando eu decidi que precisava fazer alguma coisa. Meu amigo Julio na época fazia natação no Júlia de Lamare (no complexo do Maracanã) e ele me mandou o papo de fazer também, então, como eu já havia feito natação eu me empolguei em fazer. Na época eu trabalhava até as 16:30, saía do trabalho correndo para ir para a natação e de lá saía correndo para o curso técnico. E a nossa historia começa nesse trajeto Natação – Curso.
Eu estava um pouquinho atrasado para a aula quando peguei o 638 (o ônibus que mais dá volta desse planeta... o trajeto dele é Pç. Sans Peña – Paquetá – O reino de Pandora [dos Avatares] – Marechal Hermes). E só quem já pegou esse ônibus sabe de como ele é cheio pra cacete! E para não variar, esse ônibus estava lotadissimo! Fui me esgueirando até chegar a metade do ônibus. Coloquei a minha mochila para frente e fui rumo a Júpiter... digo Bento Ribeiro rs. Com meu mp4 ligado estava eu, firme e forte destinado a concluir meu trajeto quando mais ou menos pela altura do Méier a senhora que estava sentada em minha frente deu um empurrão muito sinistro na minha mochila. Eu não entendi nada. Tirei o fone de ouvido e falei para a senhora:
- Desculpa, mas o que aconteceu? Por que empurrou a minha Mochila?
- Po#*a! Não esta vendo essa merda bater na minha cara não?
- Me desculpa senhora, mas eu coloquei a mochila para frente a fim de que as pessoas que desejarem sair do ônibus possam passar mais facilmente.
Até então meu tom estava somente para ela ouvir.
- Mas essa Merda de sua mochila está batendo na minha cara!!!

E assim galera, juro que eu nem sabia que tava batendo nela. Acredito que pelo fato de no ônibus sempre existir aquelas pessoas que tocam a Campânia em cima do ponto, e elas passam “abrindo o Mar Vermelho”, empurrando tudo e todos quando saem, provavelmente foi nestes momentos que a mochila bateu nela... Mas como eu não sabia, resolvi contornar essa situação de uma forma amena, porém não tão medrosa, tentei ousar e reverter a situação a meu favor.
- Isso não estaria acontecendo se a senhora tivesse se oferecido para segurar a minha mochila.
Nesse momento a Carótida da senhora começou a vibrar e saltar para fora com muita fúria. Os olhos dela começaram a flamejar fogo (exagero a parte rs) e ela me respondeu asperamente:
- Agora vejam só que absurdo... e por acaso eu tenho a obrigação de segurar a sua bolsa?
Todo mundo olhou para mim. (a essa altura do barraco nós já tínhamos publico)
- Não senhora só estou dizendo que eu coloquei a mochila para frente a fim de liberar o "fluxo", e se ela esta esbarrando na senhora por que a senhora não se ofereceu para segura-la.
Todo mundo olhou para ela
- Mas e se eu não quiser? Eu sou negra, mas eu não sou escrava não! (Meu Deus que viagem complexa da senhora). Eu não tenho a obrigação de segurar nada de ninguém
- então não reclame senhora.
Todo mundo olhou para mim.
Nesse momento da situação, a preocupação já tinha passado e a ignorância se tornara a minha atração principal! E pelo que pude perceber meus argumentos eram bastante convincentes.
- Mas você tem que tomar cuidado com quem tá sentado. Fica jogando essa merda na cara dos outros e...
- Mas é impossivel esse esbarrão na senhora, o onibus está lotado.
- Coloca ela no chão sei lá, se vira, só tira essa merda da minha cara.
Resolvi dar o ultimo golpe.
- Senhora, se a senhora fosse mais nova eu diria que o seu problema é TPM, mas como não  é o caso, e deve ter tempo que  não aocntece mais com a snehora, eu irei mais para a trás do onibus a fim de evitar confusão!!!
Fui ovacionado pela galera do ônibus enquanto todos riam da minha forma elegante de chamá-la de “idosa rabugenta”, ela começou a praguejar para todo mundo e aí que realmente a explosão de riso foi geral. Me lembro inclusive de ter parado na ultima cadeira antes da porta de saída do ônibus e uma outra senhora ter se oferecido para segurar a minha mochila me disse: “liga não meu jovem, é pessoa mal amada”...
Quando a megera senhora se levantou para descer, o ônibus ainda estava cheio e quando ela passou por mim fez questão de me empurrar ignorantemente. Aí vendo que ela tava bolada pra caraca eu ainda mandei um comentário alto para a senhora que estava segurando a minha mochila.
- Desculpe senhora, tem uma pessoa passando aqui atrás de mim, ainda bem que a senhora esta segurando a minha mochila... Por que se não eu provavelmente iria esbarrar na senhora...
A outra desceu me mandando para vários lugares e o resto foi só zoação...
Nunca mais peguei o 638, decidi que quando saísse da natação eu iria pegar o trem mesmo. O trem é muito mais cheio, e também passei por uma situação engraçada dentro do trem... mas isso é outra história...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ignorâncias no Normady

Rio de Janeiro, verãozão, absurdo de quente, abafado de noite e de dia 70º Graus...
É terrível ter que sobreviver num país tropical sendo uma  pessoa que não gosta de calor, praia e tudo o mais que nem eu. Se tivesse que escolher entre o verão ou inverno, eu iria obviamente escolher o inverno. Entre Búzios ou Friburgo, Friburgo. Entre andar de sunga ou de casaco, casaco seria a minha resposta.
E o pior do que sair de casa nesse calor, é ter que sair de calça e camisa para ir trabalhar. Eu li esses dias em uma pesquisa que saiu num jornal que por exemplo:
O dia está com uma temperatura de 35º graus, dentro de um ônibus, o ônibus chega a fazer 10º Graus a mais... Logo, como moramos em no Rio de Janeiro, 35º Graus é temperatura de inverno.
Mas então, em um dia desses, quando a temperatura na rua está chegando próxima a temperatura da superfície do sol, lá vou eu para mais um dia de trabalho. Calças Jeans, camisa, tênis e tudo mais. Da minha casa até o ponto é mais ou menos uns 5 minutos, mas prefiro andar uns 12min.37 segundos (aproximadamente) e pegar o ônibus no ponto final, por que assim fazendo eu tenho a oportunidade de vir sentado. Coisa que se eu deixar para fazer no ponto da minha casa não iria rolar de jeito nenhum.
Enfim, botei o relógio para despertar 10 minutos mais tarde pois a noite anterior foi tensa, pois na faculdade, as segundas e quartas nós temos o encontro com os dois Titãs da faculdade. Os Professores mais sinistros (não revelarei os nomes deles devido caso o BlogDenuncia seja ativado e eles vejam os nomes deles aqui, e isso não seria nada legal) nos deram muita coisa para ler, e eles são aqueles que aproveitam até o ultimo milésimo da aula... Tudo bem que eu estou fazendo licenciatura, também quero ser professor, mas não se preocupem, seus filhos e netos não serão a minha válvula de escape, a minha vingança rsrs. Acordei já na pressa, lanchei e tomei banho rápido e parti para a minha caminhada rumo ao ponto final. E aquele calor sinistro me derretendo... Cheguei no ponto final e a fila do 260 (Vila Valqueire x Praça XV) estava enorme. Quilométrica. Parecia uma missão de paz da ONU em Papua Nova Guiné pós furacão, terremoto e vulcão, onde se estava distribuindo comida. Quase chorei. Descobri que o motivo da fila Godzilica era por causa de uma greve dos rodoviários e que a frota estava reduzida. Frustado eu fui até o fim da fila (andei mais 12min.37 segundos rsrsrs) e lá fiquei. Desiludido, suado, Cansado, sem vontade de cantar uma bela canção que nem o Joseph Climber (a propósito, naquele dia eu lhe compreendi Joseph). Quando veio um ônibus de turismo da Normandy. Com um Insulfilme pretaço, ar Condicionado... era perfeito, era a salvação, era clima de montanha, era... era um crime. R$6,50 a passagem. Mas eu merecia isso, eu poderia me dar esse luxo. Eu realmente estaria disposto a adentrar nesse cruzeiro terrestre! Tinham somente três pessoas na fila, todas elas elegantes, finas, tranqüilas... e eu pensei comigo: “eu posso”! Eu então saí da fila e fui em direção ao ônibus, todo alegre e confiante. A vontade de cantar uma bela canção estava renascendo em mim de novo: “Florentina, Florentina, Florentina de Jesus...” e entrei no onibus. Cadeira reclinável, cortina nas janelas, Clima de montanha. Era perfeito. Este ônibus é um ônibus de viagem, então eu botei a minha mochila naquele “bagageiro” que fica em cima das poltronas e me sentei... OOOOHHHHHHH... que cadeira era aquela???? Perfeita, ela se ajustou a cada centímetro de meu corpo. As pessoas foram chegando aos poucos e foram enchando o ônibus. E apesar de ele estar razoavelmente cheio, o silencio era outra coisa que pude observar. Então essa combinação, conforto, escuro, silêncio e ar condicionado no que poderia gerar? Sono. Aproveitei que a cadeira ao lado estava desocupada para levantar e pegar meu óculos do sol para poder entrar naquela “Pequena Hibernação” que eu iria começar. Coloquei o despertador do Celular para despertar uns 50 minutos após a saída do ônibus e liguei o mp4. Selecionei a minha pasta, intitulada For Travel (seleção onde tem musicas do John Mayer, Jamie Cullum, Jack Johnson, etc. essas musicas calmas para ligar o teletransporte para a cidade do sono). Fechei os olhos e parti pro espaço. Estava um Breu na minha mente quando do nada alguma coisa se esbarrou em mim. Despertei do Sono com uma senhora cheia de bolsas jogando suas bolsas para cima de mim para se sentar.
 - Que indelicadeza! - falei para a senhora.
Ela ignorou meu comentário e continuou deixando parte das bolsas em cima de meu colo.
Eu parei, pensei: “calma, eu estou num ônibus maravilhoso, esta tudo bem! Irei pedir gentilmente para a senhora tirar essas bolsas de cima de mim e tudo voltará a normalidade.” Virei para ela na maior tranqüilidade e disse:
- Senhora, as suas bolsas estão em cima de minhas pernas, a senhora poderia por gentiliza tira-las de cima delas pois elas estão me incomodando. – falei num tom baixíssimo para somente ela ouvir enquanto ela me respondeu altão para até as crianças da Austrália pudessem ouvir nossa conversa.
- Eu não estou nem aí! O lugar para colocar minhas bolsas está lotado e eu não tenho lugar para coloca-las, então é assim mesmo que elas irão ficar.
- Não mesmo – respondi empurrando as bolsas para cima dela – se quiser, coloque no corredor! Mas em cima de mim não irá ficar.
Ela olhou para mim com um olhar de “quero Figth” e me disse.
- No corredor ela não irão ficar por que ira atrapalhar a passagem das pessoas e eu não quero que elas fiquem me acordando toda vez que forem passar.
- Mas isso é problema seu! Respondi. Agora as crianças da Austrália também estavam ouvindo a minha voz por que eu estava falando tão alto quanto ela.
- Eu não irei colocar isso. Se você fosse menos espaçoso eu não teria esse problema
Owl... ela me chamou de gordo! Como pode isso! Ela me Chamou de gordo! Que absurdo! Que se exploda o ônibus maravilha!! Eu já estava sem aquela linha tênue entre a educação e a ignorância.
- eu não quero saber, tira essas bolsas de cima de mim!!! e as empurrei de novo.
Ela botou em cima no colo de novo de uma forma que mais que 50% da bolsa ficava em cima de mim.
- Ela vai ficar aqui!
Meu Deus o quê que eu faço?
Naquele jogo de puxa - empurra um cara da poltrona da frente virou para nós e disse:
- Vocês dois, que vergonha... tão cedo e já estão tão estressados assim? Gente, pelo amor de Deus... Senhora, coloque aqui no bagageiro em cima de mim e isso se resolve!
Ela ficou parada olhando e resolveu ceder o braço, pôs no bagageiro do cara.
“vou voltar a dormir” pensei comigo mesmo.
A paz estava selada! Era o que eu pensava... a senhora ligou para alguém (que me pareceu ser seu esposo) e começou a falar do ocorrido. “...um rapaz muito espaçoso... empurrou a minha bolsa...” enfim a versão da historia em que eu sou o vilão! Fazendo a ligação altona. Levou uns 5 minutos quando ela desligou o celular, olhou para mim com aquele olhar de desprezo, reclinou a poltrona.
Eu fiquei muito irritado! “Como ela fez isso? Como ela fez isso?”
Olhei para ela de rabo de olho, ela estava assoprando as mãos como se estivessem com frio, foi quando me veio a ideia mais baixa do dia:
Todos os ônibus de Turismo tem aqueles botões, um que liga a luz e outro que é uma saída de Ar condicionado. O que eu fiz então? Ela simplesmente abri aquela comporta de ar e meio que direcionei para cima dela que nessa altura já estava de olho fechado. Não demorou muito para que ela começasse a tremer de frio. Ela abriu os olhos, olhos para aquela saída de ar, virou para mim, e disse:
- Fecha isso, está muito Frio, não há a necessidade dela ficar aberta!
Quando eu na maior cara sarcástica que eu pudesse fazer:
- Desculpe senhora, mas como eu sou muito GORDO eu dificilmente sinto frio! Ele irá ficar aberto sim.
            Pronto, ganhei a batalha, dei o ultimo golpe, ela desistiu! Jogou a toalha! Mas naquele dia, houve um acidente feião e eu fiquei no ônibus mais ou menos umas 2 horas... mas de silêncio total. Hoje, eu continuo pegando o Ônibus da Normandy regurlamente, mas graças a Deus, nunca mais vi a mulher... Deve ter se engasgado com a sua propria lingua!!